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Crédito Colateralizado

08 de novembro de 2023
Por Flavia Robortella

Crédito colateralizado é uma forma de obter empréstimos com taxas de juros mais baixas, oferecendo um bem como garantia para a instituição financeira que concede o crédito.

 

Essa garantia pode ser um ativo financeiro, como um CDB, ou um ativo real, como um carro, um imóvel ou uma obra de arte. O objetivo é reduzir o risco de inadimplência do tomador, pois a instituição pode vender a garantia para recuperar o valor emprestado caso o tomador não pague as parcelas. 

 

Um dos ativos que popularizou esta modalidade foi o crédito consignado, que utiliza o fluxo de pagamento de salário ou aposentadoria para cobrir o débito. No entanto, há uma enorme variedade de ativos que podem ser utilizados: 

 

  • Alienação fiduciária: o devedor transfere a titularidade de um bem para a instituição financeira como garantia até o fim da quitação da dívida, mas pode continuar usufruindo do bem enquanto isso. Geralmente é concedida quando o crédito tem fins de financiar ou comprar um carro, por exemplo. 

  • Folha de pagamentos: o crédito consignado, por exemplo, é uma modalidade que utiliza o fluxo de pagamentos de salário, pensão ou aposentadoria como garantia. Geralmente é concedido para aposentados e pensionistas do INSS e para funcionários públicos, cuja folha de pagamentos apresenta baixo risco de inadimplência. 

  • Imóveis: o home equity e a hipoteca, por exemplo, são modalidades cujo devedor transfere o imóvel como garantia para a instituição financeira até o fim do contrato. Imóveis e bens imobiliários quitados normalmente oferecem os juros mais baixos possíveis. Além disso, a tendência de valorização e a impossibilidade de roubo faz com que sejam os preferidos para uso como garantia. 

  • Carro: Muito comum também, mas não oferecem as melhores taxas, pois tendem a desvalorizar, além dos riscos de batidas e roubo. 

  • Crédito colateralizado: utiliza um ativo financeiro como um CBD, ações ou até uma carteira completa de investimentos. Útil pois oferece liquidez e alavancagem ao investidor, além de se colocar junto com os imóveis como melhores garantias para baixar a taxa de juros. 

  • Outros: a flexibilidade dessa modalidade permite que vários tipos de bens sejam utilizados como garantia, depende da instituição e do contrato que você almeja. 

 

A principal vantagem dessa modalidade de crédito é a oferta de taxas mais atrativas. Isso porque, além de visar a remuneração da instituição, ela também é influenciada pelos riscos envolvidos. Como a garantia reduz os riscos de inadimplência, é comum que os juros sejam menores. 

 

No mercado financeiro, ele também pode ser utilizado para a alavancagem ou para evitar que o investidor se desfaça de posições, garantindo liquidez. Assim, é possível ter acesso a recursos para realizar determinadas operações que não seriam viáveis em outras situações. 

Mas vale analisar as oportunidades com atenção para que as escolhas sejam alinhadas ao perfil e aos objetivos financeiros da empresa. 

 

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